Jesus Salvador


Jesus: caminho, verdade e vida

... Foi por você.
Que Eu me deixei ser tão chagado
e ferido
por isso sinta-se amado e
querido
pois é o meu amor
que cura sua dor...

(Mas Ele foi castigado por nossos crimes
e esmagado por nossas iniquidades
O castigo que nos salva pesou sobre Ele
fomos curados graças as suas Chagas)
[ Isaías 53,5]

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Oração

"Senhor e Mestre de minha vida,
afasta de mim o espírito de preguiça,
de abatimento, de domínio, de loquacidade,
e concede a mim, teu servo, um espírito de integridade,
de humildade, de paciência e de amor.
Sim, Senhor e Rei,
concede ver meus pecados e não julgar meus irmãos"
porque és bendito pelos séculos dos séculos. Amém.

Por que esta pequena e simples oração ocupa um lugar tão importante em toda a vida litúrgica da Quaresma? Porque enumera, de um modo singular, todos os elementos positivos e negativos do arrependimento e constitui, de algum modo, uma espécie “checking list” de nosso esforço individual de Quaresma. Este esforço aponta primeiro a nossa libertação de algumas enfermidades espirituais fundamentais que dão forma à nossa vida e que tornam virtualmente impossível para nós, inclusive, iniciar o nosso retorno para Deus.

Então, negativos:

1.Indolência
2.Desalento
3.Vanglória
4.Loquacidade (palavras vãs, inúteis)

Finalmente, a coroa e fruto de todas as virtudes, de todo o crescimento e esforço é o amor – o amor que, como temos dito, só pode ser dado por Deus – este dom que é a meta de toda a preparação e prática espiritual.

Então, Positivos:

1.Castidade
2.Humildade
3.Paciência
4.Amor.

Cultivamos o hábito de rezar antes de tomarmos decisões importantes?

Todo cristão que cultiva o hábito da oração pode testemunhar sua importância na vida cotidiana. Quando rezamos de modo correto, buscando a intimidade com Deus, permanecendo abertos a Ele, nos “conformando” em Cristo (no sentido de nos deixarmos moldar segundo seu plano de amor), a oração produz extraordinários resultados. E entre esses resultados sempre se inclui, certamente, uma orientação segura com vistas ao Bem.

Quem não tem tais preocupações, talvez creia que o bem seja uma questão de gosto e escolha pessoal. Decide sobre ele mais ou menos como seleciona uma gravata ou um perfume, desatento para o fato de que perfumes e gravatas são opções inconseqüentes, não-comparáveis com aquelas que influenciam nossas vidas e as vidas dos demais. Aquele que reza encontra o bem no Absoluto que é Deus, perante quem seus gostos se tornam relativos.

Ora, essa facilidade em identificar o Bem mediante a entrega livre, criativa e atuante ao plano de Deus (que considero entre as principais conseqüências da oração do cristão), resulta muitas vezes subestimada, mesmo entre os que têm o hábito de rezar. Será que fazemos isso, sempre, antes de tomarmos uma decisão importante, ou deixamos para rezar depois de agir, encarecendo a Deus que faça com que nossa decisão dê certo? Por outro lado, ao rezar antes da decisão, nos colocamos na atitude de quem busca apenas o bem, segundo a vontade de Deus, ou rezamos para que seja da vontade de Deus aquilo que consideramos como nosso bem?


Hoje, a oração, o jejum e a esmola não perderam a atualidade, e continuam a ser propostos como instrumentos de conversão. A estes meios clássicos podemos acrescentar outros, em ordem a melhorar a relação com Deus, conosco próprios e com os outros.

E o maior dentre eles é o amor. O amor é criativo e encontra formas sempre novas de viver a fraternidade. Permite-nos que contribuamos para a sinceridade do coração e a coerência das atitudes no caminho da paz. Faz-nos evitar a crítica maldizente, os preconceitos e os juízos acerca dos outros, favorece a autenticidade da vida cristã. E tem como obstáculos a vencer o egoísmo e orgulho, que impedem a generosidade do coração.

Estamos hoje diante de um convite veemente: CONVERTEI-VOS E ACREDITAI NO EVANGELHO. O Evangelho é o próprio Cristo, que nos convida à conversão interior, à mudança de mentalidade para acolher o Reino de Deus e para anunciar a Boa notícia.

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