Jesus Salvador


Jesus: caminho, verdade e vida

... Foi por você.
Que Eu me deixei ser tão chagado
e ferido
por isso sinta-se amado e
querido
pois é o meu amor
que cura sua dor...

(Mas Ele foi castigado por nossos crimes
e esmagado por nossas iniquidades
O castigo que nos salva pesou sobre Ele
fomos curados graças as suas Chagas)
[ Isaías 53,5]

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Orações

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Nascimento de Jesus



No Evangelho de S. Lucas (Cap. 2), é onde se narra, com maiores detalhes, o nascimento de Jesus. José e Maria moravam numa casa, em Nazaré. José era carpinteiro- e, certamente, trabalhava. É fácil adivinhar que fizera um berço para o Menino que esperava.

Na época, os judeus eram dominados pelos romanos. César Augusto, imperador de Roma, ordena um recenseamento. Dai todos tiveram de se alistar, "cada um em sua cidade natal". Por isso, José e Maria foram a Belém - a Belém, que quer dizer "casa do pão".

Segundo as profecias, em Belém é que deveria nascer Aquele que veio para ser o alimento de nossas almas. Aquele que se definiu como: "o Pão Vivo descido do Céu", "o Pão da Vida", "o alimento de vida eterna".

Mas, em Belém, "não havia lugar para eles, nas estalagens". Por isso, Jesus nasceu no campo, numa gruta. Cercado por animais. Conforme fora predito: "O boi conhece o seu dono, e o jumento a manjedoura do seu senhor, mas Israel não me conheceu" (Is 1, 3).

Perto estavam uns pastores, quando perceberam que algo de extraordinário tinha acontecido. Apareceu-lhes um Anjo que lhes deu a boa nova: nascera o Salvador. E eles ouviram o canto celeste: "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados"- isto é, a todos os homens.

Os pastores foram a Belém. A toda pressa, ao encontro do Salvador. A toda pressa, ao encontro de quem lhes anunciava a paz, do Único que nos pode dar a paz. Mas não só eles foram ao encontro de Jesus. S. Mateus (Cap. 2) fala sobre uns magos que viram no Oriente a sua estrela, e foram, também, adorá-lo. Conforme antiga tradição, eram três reis que observavam os astros e estudavam as Escrituras, sabendo, por isso, que chegara o tempo da salvação.

Aqueles reis, vendo no Menino um Rei maior, "prostrando-se, O adoraram". E ofereceram-lhe ouro, incenso e mirra". Ouro, reconhecendo-o como Rei; Incenso, como Deus; e Mirra, como a um homem mortal (pois, com bálsamo de mirra perfumam-se os cadáveres).

E os três reis acertaram. Ali estava o Salvador do mundo, o Menino-Deus que nascia para morrer - como homem - pelos pecados dos homens.Neste dia, Cristo manifesta-se, também, aos gentios (representados pelo magos), como se manifestara aos judeus (representados pelos pastores).

"Não há mais judeu nem gentio, todos são um em Cristo".

Quanto ao nascimento de Jesus, há ainda três maneiras de considerá-lo:

Na eternidade, no seio do Pai. "Tu és meu Filho, eu hoje te gerei" (Sl 2, 7);

Na terra, em Belém, quando "a eternidade entra no tempo", quando "o Verbo se fez Carne e habitou entre nós";

Em nós, pela graça, quando, como os pastores ou os reis magos, O aceitamos como Senhor. Que Ele encontre lugar em nossa inteligência e em nosso coração.

Advento


O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.

Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade.

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.

Pe. Agnaldo Rogério dos Santos
Reitor dos Seminários Filosófico e Teológico
da Diocese de Piracicaba