Jesus Salvador


Jesus: caminho, verdade e vida

... Foi por você.
Que Eu me deixei ser tão chagado
e ferido
por isso sinta-se amado e
querido
pois é o meu amor
que cura sua dor...

(Mas Ele foi castigado por nossos crimes
e esmagado por nossas iniquidades
O castigo que nos salva pesou sobre Ele
fomos curados graças as suas Chagas)
[ Isaías 53,5]

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Liturgia


“A Liturgia é o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo é a fonte de onde emana toda a sua força. Pois os trabalhos apostólicos se ordenam a isto: que todos feitos pela fé e pelo Batismo filhos de Deus, juntos se reúnam, louvem a Deus no meio da Igreja, participem do sacrifício e comam a ceia do Senhor”.(Sacrossantum Consilium 10)

Quando ouvimos falar em Liturgia, normalmente nos lembramos de normas de celebrações; manuseio de objetos sagrados; coisas ligadas à sacristia. Mas, com certeza, estas são idéias falsas, pois Liturgia é algo muito mais profundo: é a alma da Igreja.

A palavra deriva de dois vocábulos gregos: LEITON= povo e ERGON= ação, serviço dedicado. Na Sagrada Escritura, a palavra aparece pela primeira vez na tradução grega (LXX) , onde o culto e todos os ritos da Lei de Moisés são assim chamados. No Novo Testamento, é principalmente nos escritos de Paulo que encontramos o termo, tendo três sentidos diferentes: um profano, quando designa qualquer serviço pessoal ou coletivo; um cúltico designando rituais de celebração e um vivencial, quando se refere ao culto a Deus. Na Didaquè, a palavra vai designar a ação de Cristo. O culto prestado por Cristo ao Pai.

Na primeira constituição disciplinar promulgada pelo Concílio Vaticano II, que trata da reforma e do incremento da Liturgia, temos: “Toda celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote, e de Seu Corpo, que é a Igreja, é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia, no mesmo título e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja. (SC 7)”.

São duas as dimensões litúrgicas: glorificação de Deus e santificação do homem. Uma completa a outra, uma é conseqüência da outra. Enquanto glorificamos a Deus nos santificamos. A Liturgia deve sempre nos levar a uma maior aproximação com Deus, o que sempre nos levará a uma atitude de conversão. Sendo rica em símbolos, todos se referem à realidade de Jesus Cristo e do Reino de Deus. Toda esta rica simbologia está impregnada do Espírito de Jesus Ressuscitado, para que esta celebração da manifestação misericordiosa de Deus para com seu povo seja uma ação orante que atinge o coração, provocando uma verdadeira relação de amor com Deus que veio fazer aliança conosco. Tudo deverá nos levar sempre a sentimentos de mudança, de renovação. Não podemos jamais, sair de uma celebração do mesmo modo com entramos. Ela sempre deverá nos levar a uma vida nova em Cristo.

Sendo a Liturgia ação de Deus e de seu povo, ela não pode nunca ser ação de algumas pessoas ou de um determinado grupo ou movimento. Quem celebra é sempre o povo de Deus, o Corpo de Cristo, uma comunidade reunida por Cristo e em Cristo na unidade do Espírito Santo. Não se trata aqui de um povo qualquer, mas de um povo formado por pessoas que acolhendo o convite de Deus pela escuta da Palavra se reúne em assembléia para celebrar.

Liturgia não é só celebração da missa dominical. Nela estão entendidas todas as formas que a Igreja tem para celebrar o mistério cristão, todas as formas rituais que permitem vivenciar e experimentar a íntima comunhão com Deus e com os irmãos. - (doc 43 CNBB) Para isto é de grande importância à participação ativa dos fiéis. E para promover esta ativa participação, devem-se “incentivar as aclamações do povo, as respostas, as salmodias, as antífonas e os cânticos, bem como as ações e gestos e o porte do corpo. Há seu tempo seja também guardado o silêncio sagrado”.(SC 30)

“Na Liturgia terrena, antegozando, participamos da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, peregrinos, nos encaminhamos”.(SC 8 - Fl 3,20)

Na liturgia, ação sagrada por excelência, constitui o ápice para o qual tende a ação da igreja e ao mesmo tempo a fonte de que emana a sua força vital. Mediante a liturgia, Cristo continua na sua igreja, com ela e por meio dela, a obra da nossa redenção. (CIC 1071 – 1075)

Na liturgia realiza-se a mais intima cooperação entre o Espírito Santo e a igreja. O Espírito Santo prepara a igreja para encontrar o seu Senhor; lembra e manifesta Cristo á fé da assembléia; torna presente e atualiza o mistério de Cristo; une a igreja á vida e a missão de Cristo e faz frutificar nela o dom da comunhão. (CIC 1091- 1109, 1112)

Na liturgia age “Cristo todo” (“Christus Totus”) por isso tudo na liturgia é imutável. Na liturgia, especificamente na dos sacramentos, há elementos imutáveis porque são de instituição divina, da qual a igreja é sua fiel guardiã. Há também elementos suscetíveis de mudança, que ela tem o poder e às vezes também o dever de adaptar as culturas dos diversos povos. (CIC 1205- 1206).
fonte:Toca de Assis


"Viver pra mim é Cristo











Senhor preciso Te dizer que é impossível me esquecer
que não estou só nessa batalha entre o bem e o mal
A cada nova experiência eu Te glorifico mais
Te ter é a maior diferença em mim
Se os bons combates eu não combater minha coroa não conquistarei
Se minha carreira eu não completar, de que vale minha fé tanto guardar
Se perseguido, aqui, eu não for sinceramente um cristão não sou
A Tua glória quero conhecer, viver a expêriencia de sobreviver
Viver pra mim é Cristo
morrer pra mim é ganho
não há outra questão, quando se é cristão
não se pára de lutar, até chegar ao Céu
Triunfarei sobre o mal, conquistarei troféus
não há outra questão, quando se é cristão
não se pára de lutar
Se calarem o som da minha voz
em silêncio estarei á orar
Se numa prisão me colocarem
eu vou Te adorar
Se minha família me trair
eu vou sonhar com Deus, viver teus planos
Viver pra mim é Cristo
morrer pra mim é ganho
não há outra questão, quando se é cristão
não se pára de lutar, isso é parte de uma
carreira de cristão".





Papa João Paulo II



PENSAMENTOS DO PAPA


:: A LIBERDADE

1.- "Estamos no mundo sem ser do mundo, constituídos entre os homens como sinais da verdade e da presença de Cristo para o mundo. Entregamo-lhe todo nosso ser concreto como expressão sua, para que Ele continue fazendo o bem". (Cf. At 10,38)

2.- "O verdadeiro conhecimento e autêntica liberdade encontram-se em Jesus. Deixai que Jesus sempre faça parte de vossa fome de verdade e justiça, e de vosso compromisso pelo bem-estar de vossos semelhantes".

3.- "A liberdade, em todos seus aspectos, deve se basear na verdade. Quero repetir aqui as palavras de Jesus: "E a verdade vos libertará" (Jo 8,32). É, pois, meu desejo que vosso senso de liberdade possa estar sempre de mãos dadas com o um profundo senso de verdade e honestidade sobre vós mesmos e das realidades de vossa sociedade".

4.- "Só a liberdade que se submete à Verdade conduz a pessoa humana a seu verdadeiro bem. O bem da pessoa consiste em estar na Verdade e em realizar a Verdade". (Enc. Esplendor da Verdade)


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:: A VIDA

1.- "Qualquer ameaça contra o homem, contra a família e a nação me atinge. Ameaças que têm sempre sua origem em nossa fraqueza humana, na forma superficial de considerar a vida."

2.- Queremos AMAR COMO TU, que dás a vida e a comunicas com tudo o que es. Quiséramos dizer como São Paulo: «Minha vida é Cristo» (Fl. 1,21). Nossa vida não tem sentido sem ti.

3.- "A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta desde o momento da concepção. A partir do primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos seus direitos de pessoa, entre os quais está o direito inviolável de todo ser inocente à vida".

4.- O respeito à vida é fundamento de qualquer outro direito, inclusive o da liberdade.

5.- Todo ser humano, desde sua concepção, tem direito de nascer, quer dizer, a viver sua própria vida. Não só o bem-estar, mas também, de certo modo, a própria existência da sociedade, depende da salvaguardia deste direito primordial. Se a criança por nascer tem negado este direito, será cada vez mais difícil reconhecer sem discriminações o mesmo direito a todos os seres humanos.


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:: A FAMÍLIA

1.- A familia está chamada a ser templo, ou seja, casa de oração: uma oração simples, cheia de esforço e de ternura. Uma oração que se faz vida, para que toda a vida se transforme em oração.

2.- Em uma família que reza não faltará nunca a consciência da própria vocação fundamental: a de ser um grande caminho de comunhão.

3.- A família é para os fiéis uma experiência de caminho, uma aventura cheia de surpresas, mas aberta principalmente à grande surpresa de Deus, que vem sempre de modo novo em nossa vida.

4.- O homem é essencialmente um ser social; com maior razão, pode-se dizer que é um ser "familiar".

5.- O futuro depende, em grande parte, da família, "esta porta consigo o futuro da sociedade; seu papel especialíssimo é o de contribuir eficazmente para um futuro de paz".

6.- Que toda família do mundo possa repetir com verdade o que afirma o salmista: "Vede como é doce, como é agradável conviver os irmãos reunidos" (Sl 133, 1).

7.- "O matrimônio e a família cristã edificam a Igreja. Os filhos são fruto precioso do matrimônio." (Familiaris Consortio 14, 16)

8.- A acolhida, o amor, a estima, o serviço múltiplo e unitário -material, afetivo, educativo, espiritual- a cada criança vinda a este mundo, deveria constituir sempre uma nota distintiva e irrenunciável dos cristãos, especialmente das famílias cristãs; assim as crianças, ao mesmo tempo em que crescem "em sabedoria, em estatura e em graça perante Deus e perante os homens", serão uma preciosa ajuda para a edificação da comunidade familiar para a santificação dos pais. (Familiaris Consortio, 1981)

9.- A família é "base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que os guiarão durante toda a vida"

10.- Os pais têm direitos e responsabilidades específicas na educação e na formação de seus filhos nos valores morais, especialmente na difícil idade da adolescência.


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:: DEUS E A PESSOA HUMANA

1.- "A pessoa humana tem uma necessidade que é ainda mais profunda, uma fome que é maior que aquelea que o pão pode saciar -é a fome que possui o coração humano da imensidade de Deus".

2.- "A caridade procede de Deus, e tudo o que ele ama nasce de Deus e conhece a Deus... porque Deus é amor (1 Jo 4,7-9). Somente o que é construído sobre Deus, sobre o amor, é durável".


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:: EVANGELIZAÇÃO

1.- "Como os Reis Magos, sede também vós peregrinos animados pelo desejo de encontrar o Messias e de adorá-lo! Anunciai com valentia que Cristo, morto e ressuscitado, é vencedor do mal e da morte!"

2.- "Mas, se quiserdes ser eficazes pregadores da Palavra, deveis ser homens de fé profunda, e ao mesmo tempo ouvintes e atuantes da Palavra".

3.- "A Palavra de Deus é digna em todos vossos esforços. Abraçá-la em toda sua pureza e integridade, e difundi-la com o exemplo e a pregação, é uma grande missão. Esta é vossa missão hoje, amanhã e pelo resto de vossas vidas".


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:: A CRUZ

1.- "A cruz veio ser para nós a Cátedra suprema da verdade de Deus e do homem. Todos devemos ser alunos desta Cátedra em curso ou fora de curso. Então compreenderemos que a cruz é também berço do homem novo".

2.- "Onde surge a Cruz, vê-se o sinal de que chegou a Boa Notícia da salvação do homem mediante o amor. Onde se ergue a cruz, está o sinal de que foi iniciada a evangelização".

3.- "A cruz se transforma também em símbolo de esperança. De instrumento de castigo, passa a ser imagem de vida nova, de um mundo novo".

4.- "A cruz, na qual se morre para viver; para viver em Deus e com Deus, para viver na verdade, na liberdade e no amor, para viver eternamente".


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:: AUTÊNTICOS SEGUIDORES

1.- "São José é a prova de que para ser bons e autênticos seguidores de Cristo não são necessárias "grandes coisas", mas apenas as virtudes comuns, humanas, simples, mas verdadeiras e autênticas."


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:: O SOFRIMENTO

1.- "As palavras da oração de Cristo no Getsemani provam a verdade do sofrimento."

2.- "O Getsemani é o lugar no qual precisamente este sofrimento, expressado em toda a verdade pelo profeta sobre o mal padecido nele mesmo, revelou-se quase espiritualmente perante os olhos de Cristo."

3.- "O sofrimento humano alcançou seu ápice na paixão de Cristo."

4.- "A cruz de Cristo tornou-se uma fonte da qual brotam rios de água viva."

5.- "Na cruz de Cristo não apenas se cumpriu a redenção mediante o sofrimento, como o próprio sofrimento humano foi redimido."

6.- "Peço para vós a graça da luz e da força Espiritual no sofrimento, para que não percais o valor, mas que descubrais individualmente o sentido do sofrimento e possais, com a oração e o sacrifício, aliviar os demais".


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:: CONFIANÇA EM DEUS

1.- "Sabei também vós, queridos amigos, que esta missão não é fácil. E que pode tornar-se até mesmo impossível, se contardes apenas com vós mesmos. Mas «o que é impossível para os homens, é possível para Deus» (Lc 18,27; 1,37)."

2.- "Os verdadeiros discípulos de Cristo têm consciência de sua própria fragilidade. Por isto colocam toda sua confiança na graça de Deus que acolhem com coração indiviso, convencidos de que sem Ele não podem fazer nada (cfr Jo 15,5). O que os caracteriza e distingue do resto dos homens não são os talentos ou as disposições naturais. É sua firme determinação em caminhar sobre as pegadas de Jesus".


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:: A PAZ

1.- "Neste tempo ameaçado pela violência, pelo ódio e pela guerra, testemunhai que Ele, e somente Ele, pode dar a verdadeira paz ao coração do homem, às famílias e aos povos da terra. Esforçai-vos em buscar e promover a paz, a justiça e a fraternidade. E não esqueçais da palavra do Evangelho: «Bem-aventurados os que trabalham pela paz, porque eles serão chamados filhos de Deus» (Mt 5,9)."

2.- "A paz e a violência germinam no coração do homem, sobre o qual somente Deus tem poder"

3.- "A violência jamais resolve os conflitos, nem mesmo diminui suas consequências dramáticas"

4.- "Homens e mulheres do terceiro milênio! Dexai-me repetir: abri o coração a Cristo crucificado e ressuscitado, que vos oferece a paz! Onde entra Cristo ressuscitado, com Ele entra a verdadeira paz"

5.- " Que ninguém se iluda de que a simples ausência de guerra, mesmo sendo tão desejada, seja sinônimo de uma paz verdadeira. Não há verdadeira paz sem vir acompanhada de igualdade , verdade, justiça, e solidariedade"

6.- " A verdadeira reconciliação entre homens em conflito e em inimizade só é possível, se se deixam reconciliar ao mesmo tempo com Deus"

7.- "Não há paz sem justiça, não há paz sem perdão"


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:: ORAÇÃO

1.- É hora de redescobrir, queridos irmãos e irmãs, o valor da oração, sua força misteriosa, sua capacidade de voltar a nos conduzir a Deus e de nos introduzirmos na verdade radical do ser humano.

2.- Quando um homem ora, coloca-se perante Deus, perante um Tu, um Tu divino, e compreende ao mesmo tempo a íntima verdade de seu próprio eu: Tu divino, eu humano, ser pessoal criado a imagem de Deus.

3.- Em nossas noites físicas e morais, se tu estás presente, e nos amas, e nos falas, já nos basta, embora muitas vezes não sentiremos o consolo.


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:: ROSÁRIO

1.- "Em sua simplicidade e profundidade, continua sendo também neste terceiro Milênio apenas iniciado uma oração de grande significado, destinada a produzir frutos de santidade."

2.- "O Rosário, com efeito, embora se distinga por seu caráter mariano, é uma oração centrada na cristologia. Na sobriedade de suas partes, concentra em si a profundidade de todo a mensagem evangélica, da qual é como um compêndio".

3.- "Com ele, o povo cristão aprende de Maria a contemplar a beleza do rosto de Cristo e a experimentar a profundidade de seu amor."

4.- "Mediante o Rosário, o fiel obtém abundantes graças, como recebendo-as das próprias mãos da Mãe do Redentor."

5.- "Esta oração teve um posto importante em minha vida espiritual desde minha juventude."

6.- "O Rosário me acompanhou nos momentos de alegria e nos de tribulação. A ele confiei tantas preocupações e nele sempre encontrei consolo."

7.- "Há vinte e quatro anos, no dia 29 de outubro de 1978, duas semanas depois da eleição à Sede de Pedro, como abrindo minha alma, expressei-me assim: «O Rosário é minha oração predileta. Prece maravilhosa! Maravilhosa em sua simplicidade e em sua profundidade." [...]

8.- "Hoje, no início do vigésimo quinto ano de serviço como Sucessor de Pedro, quero fazer o mesmo. Quantas graças recebi da Santíssima Virgem através do Rosário nestes anos: Magnificat anima mea Dominum! Desejo elevar meu agradecimento ao Senhor com as palavras de sua Mãe Santíssima, sob cuja proteção coloquei meu ministério petrino: Totus tuus!"

9.- "O Rosário, compreendido em seu pleno significado, conduz ao coração da vida cristã e oferece uma oportunidade cotidiana e fecunda espiritual e pedagógica, para a contemplação pessoal, a formação do Povo de Deus e da nova evangelização."

10.- "...o motivo mais importante para voltar a propor com determinação a prática do Rosário é por ser um meio sumamente válido para favorecer nos fiéis a exigência de contemplação do mistério cristão, que propus na Carta Apostólica Novo millennio ineunte como verdadeira e própria 'pedagogia da santidade': «é necessário um cristianismo que se distinga principalmente na arte da oração»."

11.- "Não se pode recitar o Rosário sem sentir-se implicados em um compromisso concreto de servir à paz, com uma particular atenção à terra Jesus, ainda hoje tão atormentada e tão querida pelo coração cristão."

12.- "No marco de uma pastoral familiar mais ampla, fomentar o Rosário nas famílias cristãs é uma ajuda eficaz para contrastar os efeitos efeitos desoladores desta crise atual."

13.- "Numerosos sinais mostram como a Santíssima Virgem exerce também hoje, precisamente através desta oração, aquela solicitude materna para com todos os filhos da Igreja que o Redentor, pouco antes de morrer, confiou-lhe na pessoa do predileto: «Mulher, eis aí o teu filho!» (Jo 19, 26)."

14.- "Maria vive olhando a Cristo e tem em mente cada uma de suas palavras: « Guardava todas estas coisas, e as meditava em seu coração » (Lc 2, 19; cf. 2, 51). As memórias de Jesus, impressas em sua alma, a acompanharam em todo momento, levando-a a percorrer com o pensamento os diversos episódios de sua vida junto ao Filhos. Foram aquelas lembranças que constituíram, em certo sentido, o 'rosário' que Ela recitou constantemente nos dias de sua vida terrena."

15.- "Quando recita o Rosário, a comunidade cristã está em sintonia com a memória e com o olhar de Maria."

16.- "...como destacou Paulo VI: «Sem contemplação, o Rosário é um corpo sem alma e sua oração corre o risco de tornar-se uma repetição mecânica de fórmulas e de contradizer a advertência de Jesus: "Quando rezardes, não sejais charlatães como os pagãos, que pensam que são escutados em virtude de sua loquacidade" (Mt 6, 7)."

17.- "Percorrer com Maria as cenas do Rosário é como ir à 'escola' de Maria para ler a Cristo, para penetrar em seus segredos, para entender sua mensagem."

18.- "...isto diz o Beato Bartolomeu Longo: «Como dois amigos, frequentando-se, costumam se parecer também nos costumes, assim nós, conversando familiarmente com Jesus e com a Virgem, ao meditar os Mistérios do Rosário, e formando juntos uma mesma vida de comunhão, podemos chegar a ser, na medida de nossa pequenez, parecidos com eles, e aprender com estes eminentes exemplos o ver humilde, pobre, escondido, paciente e perfeito»."

19.- "O Rosário nos transporta misticamente junto a Maria, dedicada a seguir o crescimento humano de Cristo na casa de Nazaré. Issso lhe permite educar-nos e modelar-nos na mesma diligência, até que Cristo «seja formado» plenamente em nós (cf. Gl 4, 19)."

20.- "O Rosário promove este ideal, oferecendo o 'segredo' para abrir-se mais facilmente a um conhecimento profundo e comprometido de Cristo. Poderíamos chamá-lo de caminho de Maria."


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:: VIDA CONSAGRADA

1.- "A entrega total e a fidelidade permanente ao Amor constitui a base de vosso testemunho no mundo. Vos peço uma renovada fidelidade, que acenda mais o amor a Cristo, mais sacrificada e alegre vossa entrega, mais humilde vosso serviço."

2.- "A necesidade deste testemunho público constitui um chamado constante à conversão interna, à retidão e santidade de vida de cada religiosa."

3.- "A Profissão religiosa coloca no coração de cada um e cada uma de vós, queridos Irmãos e Irmãs, o amor do Pai; aquele amor que há no coração de Jesus Cristo, Redentor do mundo. Este é um amor que abarca o mundo e tudo o que nele vem do Pai e que ao mesmo tempo deve vencer no mundo tudo o que «não vem do Pai". (Redemptionis Donum, 9)

4.- "O consagrado é aquele que afirma e vive em si mesmo o senhorio absoluto de Deus, que quer ser tudo em todos"

5.- "A entrega total e a fidelidade permanente ao Amor constitui a base de vosso testemunho perante o mundo."

6.- Vos peço uma renovada fidelidade, que acenda mais o amor a Cristo, mais sacrificada e alegre vossa entrega, mais humilde vosso serviço."

7.- "A necessidade deste testemunho público constitui um chamado constante à conversão interior, à retidão e santidade de vida de cada religiosa."

8.- "Esta entrega nossa "transpasso de propriedade", nos marcou com um sinal particular, que passou a ser nossa identidade."


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:: FÉ E RAZÃO

1.- "A fé e a razão (Fides et ratio) são como as duas asas com as quais o espírito humano se eleva à contemplação da verdade. Deus colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, definitivamente, de conhecê-lo para que, conhecendo-o e amando-o, possa alcançar também a plena verdade sobre si mesmo (cf. Ex 33, 18; Sl 27 [26], 8-9; 63 [62], 2-3; Jo 14, 8; 1 Jo 3, 2).

Carta encíclica Fides et Ratio Sobre as relações entre Fé e Razão. 14 de setembro de 1998


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:: CONCÍLIO VATICANO II

1.- Depois de sua conclusão, o Concílio não parou de inspirar a vida da Igreja. Em 1985 quis afirmar: "Para mim que tive a graça especial de participar e colaborar ativamente em seu desenvolvimento, o Vaticano II foi sempre, e é de modo particular nestes anos de meu pontificado, o ponto de referência constante de toda minha ação pastoral, com o compromisso responsável de traduzir suas diretrizes em aplicação concreta e fiel, em cada igreja e em toda a Igreja. Devemos recorrer incessantemente a essa fonte". João Paulo II, Homilia de 25 de janeiro de 1985, cf. L'Osservatore Romano, edição em língua espanhola, 3 de fevereiro de 1985, p. 12).

2.- Depois do encerramento do Sínodo, fiz meu esse desejo, ao considerar que respondia "realmente às necessidades da Igreja universal e das Igrejas particulares" (5). João Paulo II, Discurso na sessão de encerramento da II Assembléia geral extraordinária do Sínodo dos bispos, 7 de dezembro de 1985; AAS 78 (1986), p. 435; cf. L'Osservatore Romano, edição em língua espanhola, 15 de dezembro de 1985, p. 11.


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:: A ARTE

1.- "Aquele que cria dá o próprio ser, tira alguma coisa do nada -ex nihilo sui et subiecti, se diz em latim- e isto, em senso estrito, é o modo de proceder exclusivo do Onipotente. O artífice, ao contrário, utiliza algo já existente, dando-lhe forma e significado."

2.- "Na « criação artística » o homem revela-se mais do que nunca « imagem de Deus » e realiza esta tarefa principalmente convertendo a estupenda « matéria » da própria humanidade e, depois, exercendo um domínio criativo sobre o universo que o rodeia."

3.- "O Artista divino, com admirável condescendência, trasmite ao artista humano uma faísca de sua sabedoria transcendente, chamando-o a compartilhar de sua potência criadora."

4.- "o artista, quanto mais consciente é de seu « dom », tanto mais se sente movido a olhar a si mesmo e à toda a criação com olhos capazes de contemplar e de agradecer, elevando a Deus seu hino de louvor. Somente assim pode compreender a fundo a si mesmo, sua própria vocação e missão."

5.- "Nem todos estão chamados a ser artistas no sentido específico da palavra. Entretanto, segundo a expressão do Gênesis, a cada homem é confiada a tarefa de ser artífice da própria vida; de certo modo, debe fazer dela uma obra de arte, uma obra-prima."


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:: EUCARISTIA

1.- "Tua presença na Eucaristia começou com o sacrifício da última ceia e continua como comunhão e doação de tudo o que és".

2.- "O culto eucarístico brota do amor e serve ao amor, para o qual todos nós somos chamados em Cristo Jesus. E fruto vivo desse mesmo culto é o aperfeiçoamento da imagem de Deus que trazemos em nós, imagem que corresponde àquela que Cristo nos revelou. Tornando-nos assim "adoradores do Pai em espírito e verdade", nós amadurecemos numa cada vez mais plena união com Cristo, estamos mais unidos a Ele".
24.02.1980

3.- "E Eucaristia é grande apelo para a conversão. Sabemos que ela é convite para o Banquete; que, alimentando-nos com a Eucaristia, recebemos o Corpo e o Sangue de Cristo, sob as aparências do pão e do vinho. E precisamente porque é convite, a Eucaristia é e continua a ser apelo para a conversão".
29.09.79

4.- "Numa plena e ativa participação no Sacrifício Eucarístico e na vida litúrgica completa da Igreja, todo o povo encontra a primeira e indispensável fonte do verdadeiro espírito cristão. Na Eucaristia encontra a força que o torna capaz de dar ao mundo o testemunho de vida."
26.04.79

5.- "O Santo Sacrifício da Missa quer ser também a celebração festiva da nossa salvação".
29.09.79


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:: OS JOVENS

1.- "Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo" (Mt 5, 13-14). (Mensagem do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude.)

2.- "A Igreja os vê com confiança e espera que sejam o povo das bem-aventuranças!"

(Mensagem do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)

3.- "Não temam responder generosamente ao chamado do Senhor. Deixem que sua fé brilhe no mundo, que suas ações mostrem seu compromisso com a mensagem salvadora do Evangelho!"

(Saudação final do Papa João Paulo II aos participantes da JMJ 2002 Downsview Lands, Toronto, 28 de julho de 2002)

4.- "¡vivais comprometidos, na oração, na atenta escuta e no compartilhar gozoso estas ocasiões de "formação permanente", manifestando vossa fé ardente e devota! Como os Reis Magos, sejam também peregrinos animados pelo desejo de encontrar ao Messías e de adorá-lo! Anunciai com coragem que Cristo, morto e ressuscitado, é vencedor do mal e da morte!"

5.- "Também vós, queridos jóvens, vos enfrenteis ao sofrimento: a solidão, os fracassos e as desilusões em vossa vida pessoal; as dificuldades para adaptar-se ao mundo dos adultos e à vida profissional; as separações e os lutos em vossas famílias; a violencia das guerras e a morte dos inocentes. Porém sabeis que nos momentos difíceis, que não faltam na vida de cada um, não estais sós: como a João ao pé da Cruz, Jesus vos entrega também a Mãe dele, para que vos conforte com ternura."

(Mensagem do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)

6.- "Queridos jóvens, já sabeis que o cristianismo não é uma opinião e não consiste em palavras vãs. O cristianismo é Cristo! ¡É uma Pessoa, é o que Vive! Encontrar a Jesus, amá-lo e fazê-lo amar: eis aquí a vocação cristã."

(Mensagem do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)

7.- "Queridos jóvens, só Jesus conhece vosso coração, vossos desejos mais profundos. Só Éle, quem os amou até a morte, (cf Jn 13,1), é capaz de saciar vossas aspirações. Suas palavras de vida eterna, palavras que dão sentido à vida. Ninguém fora de Cristo poderá dar-vos a verdadeira felicidade."

(Mensagem do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)

8.- "Agora mais que nunca é urgente que sejáis os "centinelas da manhã", os vigías que anuncíam a luz da alvorada e a nova primavera do Evangelho, da que já são vistas os brotos. A humanidade necesita imperiosamente o testemunho de jóvens livres e valentes, que se atrevam a caminhar contra a corrente e a proclamar com força e entusiasmo a propria fe em Deus, Senhor e Salvador."

(Mensagem do Papa Joao Paulo II para a XVII Jornada Mundial da Juventude. 25 de julho de 2002.)


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:: A VIRGEM MARIA

1.- "O anúncio de Simeão aparece como um segundo anúncio a Maria, pois lhe indica a concreta dimensão histórica na qual o Filho cumprirá sua missão, isso é, na incompreensão e na dor". Mãe do Redentor #16

2.- "O dogma da maternidade divina de Maria foi para o Concílio de Éfeso e é para a Igreja como um selo do dogma da Encarnação na que o Verbo assume realmente na unidade de sua pessoa a natureza humana sem anula-la" Mãe do Redentor #4

3.- "Maria é 'cheia de graça', porque a Encarnação do Verbo, a união hipostática do Filho de Deus com a natureza humana, se realiza e cumpre prescisamente nela" Mãe do Redentor #9

4.- "O ir ao encontro das necessidades do homem significa, ao mesmo tempo, sua introdução no raio de ação da missão messiânica e do poder salvador de Cristo. Por conseguinte, sucede uma mediação: Maria se põe entre seu Filho e os homes na realidade de suas privações, indigências e sofrimentos. Se põe "no meio", ou seja se faz mediadora não como uma pessoa desconhecida, senão no seu papel de mãe, consciente de que como tal pode - melhor "tem o direito de" - fazer presente ao Filho às necessidades dos homens" Mãe do Redentor #21

5.- "A Mãe de Cristo se apresenta diante dos homens como portavoz da vontade do Filho, indicadora daquelas exigencias que devem cumprir-se para que possa ser manifestado o poder salvador do Messías". Mãe do Redentor #21

6.- "Em Caná, mercê à intercessão de Maria e à obediência dos criados, Jesus começa sua hora" Mãe do Redentor #21

7.- "Em Caná Maria aparece como a que crê em Jesus, sua fé provoca o primeiro "sinal" e contribui a despertar a fé dos discípulos " Mãe do Redentor #21

8.- "A missão maternal de Maria aos homens de nenhuma maneira escurece nem diminui esta única mediação de Cristo, pelo contrário, mostra sua eficácia. Esta função maternal brota, segundo o privilégio de Deus, da sobreabundancia dos méritos de Cristo... dela depende totalmente e da mesma estrai toda a sua virtude." Mãe do Redentor #22

9.- "Esta nova maternidade de Maria, gerada pela fé, é fruto do 'novo' amor, que amadurecido nela definitivamente junto à Cruz, a través da sua participação no amor redentor do Filho." Mãe do Redentor #23

10.- Nos deste tua Mãe como nossa, para que nos ensine a meditar e adorar no coração. Ela, recebendo a Palavra e colocando-a em prática, fez-se a mais perfeita Mãe.


Fonte: S.S. João Paulo II

Rezando com Maria




Para Rezar o Terço

• Inicia-se com o "sinal da Santa Cruz"

• Segurando o terço, fazemos a Oração Inicial e o Oferecimento,
após segurando a Cruz do Terço reza-se o Credo;
• reza-se um Pai-Nosso, após três Ave-Marias, um Glória-ao-Pai e a Jaculatória;
• Início dos Mistérios: anúncio do Mistério, (a leitura bíblica e uma pausa de silêncio, para meditar);
• em cada Mistério, rezam-se um Pai-Nosso, 10 Ave-Marias, 1 Glória-ao-Pai e a Jaculatória;
• no Quinto e último Mistério após a Jaculatória, fazemos o Agradecimento, após reza-se uma Salve-Rainha;
• faça o Sinal da Cruz e o Terço está encerrado.


MISTÉRIOS GOZOSOS (segunda-feira e sábado)

1. Anunciação do Anjo Gabriel a Maria;
2. Visita de Maria à sua prima Isabel;
3. Nascimento de Jesus em Belém;
4. Apresentação de Jesus no Templo e Purificação de Maria;
5. Encontro de Jesus no templo entre os doutores da Lei.


MISTÉRIOS LUMINOSOS (quinta-feira)


1. Batismo de Jesus no rio Jordão;
2. Auto-revelação de Jesus nas Bodas de Caná;
3. Jesus anuncia o Reino de Deus, com o convite à conversão;
4. Transfiguração de Jesus;
5. Instituição da Eucaristia;


MISTÉRIOS DOLOROSOS (terça e sexta-feira)


1. Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras;
2. Flagelação de Jesus;
3. Jesus é coroado de espinhos;
4. Jesus carregando a Cruz (Subida dolorosa ao Calvário);
5. A Crucificação de Jesus.

MISTÉRIOS GLORIOSOS (quarta-feira e domingo)

1. A Ressurreição de Jesus;
2. Ascensão de Jesus nos Céus;
3. A descida do Espírito Santo sobre os apóstolos (Pentencostes);
4. A Assunção de Maria aos Céus;
5. Coroação de Maria, como Rainha dos Céus.


* Retirado do encarte do livro "Rezemos o Terço" de Pe. José Geraldo Rodrigues.

Site: Maria de Nazaré

Santíssima Eucaristia, presença real de Jesus Cristo no Sacramento.


Que é o Sacramento da Eucaristia?

A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu preciso Sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual.

Na Eucaristia está o mesmo Jesus Cristo que está no Céu e que nasceu, na terra, da Santíssima Virgem?
Sim, na Eucaristia está verdadeiramente o mesmo Jesus Cristo que está no Céu e que nasceu, na terra, da Santíssima Virgem.

Que é a hóstia antes da consagração?

A hóstia antes da consagração é pão de trigo.

Depois da consagração, que é a hóstia?

Depois da consagração, a hóstia é o verdadeiro Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, debaixo das aparências de pão.

Que há no cálice antes da consagração?

No cálice, antes da consagração, está vinho de uva com algumas gotas de água.

Depois da consagração, que há no cálice?

Depois da consagração, há no cálice o verdadeiro Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, debaixo das aparências de vinho.

Quando se faz a mudança do pão no Corpo e do vinho no Sangue de Jesus Cristo?
A conversão do pão no Corpo e do vinho no Sangue de Jesus Cristo de faz precisamente no ato em que o sacerdote, na Santa Missa, pronuncia as palavras da consagração.

Que é a consagração?

A consagração é a renovação, por meio do sacerdote, do milagre operado por Jesus Cristo na Última Ceia, quando mudou o pão e o vinho no seu Corpo e no seu Sangue adorável, por estas palavras: Isto é o meu Corpo; este é o meu Sangue.

Como é chamada pela Igreja a miraculosa conversão do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Jesus Cristo?

Esta miraculosa conversão, que todos os dias se opera sobre os nossos altares, é chamada pela Igreja de transubstanciação.

Quem deu tanto poder às palavras da consagração?

Foi o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, Deus onipotente, que deu tanto poder às palavras da consagração.

Deve-se adorar a Eucaristia?

A Eucaristia deve ser adorada por todos, porque Ela contém verdadeira, real e substancialmente o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.

Quando instituiu Jesus Cristo o Sacramento da Eucaristia?

Jesus Cristo instituiu o Sacramento da Eucaristia na Última Ceia que celebrou com seus discípulos, na noite que precedeu sua Paixão.

Por que instituiu Jesus Cristo a Santíssima Eucaristia?

Jesus Cristo instituiu a Santíssima Eucaristia por três razões principais: 1a. para ser o sacrifício da Nova Lei; 2a. para ser alimento de nossa alma; 3a. para ser um memorial perpétuo da sua Paixão e Morte, e um penhor precioso do seu amor para conosco e da vida eterna.

Referências: Extraído do Catecismo Maior de São Pio X ± Quarta parte, Capítulo IV.

Rito da Santa Missa


Missal romano



Liturgia da missa



A missa, ou celebração da Eucaristia, não é a oração de um só homem, pois já não basta rezar só em casa; a igreja sempre foi e continua sendo a casa de Deus e o lugar de oração em comunidade. Jesus frequentava o Templo em Jerusalém com Maria, José e os Apóstolos. Jesus já dizia: "se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, o que seja, conseguirão de meu Pai que está nos céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles" (Mt 18, 19-20).


É bom que cada fiél católico entenda bem cada parte da missa a fim de que a Santa Eucaristia não se constitua em um mero rito mecânico, onde as pessoas só "copiam" o que as outras fazem (gestos, sinal da cruz, genuflexão, etc.) sem entender exatamente o que está acontecendo. A missa é igual para toda a Assembléia mas a maneira de cada um participar pode ser diferente pois depende da fé que as pessoas têm e também do grau de formação na religião. As vezes vamos fazendo muitas coisas sem saber por quê. Para participar da missa com fé e alegria, além da sua formação catequética básica, o fiel deve conhecer todas as etapas da liturgia da missa pois ninguém ama o que não conhece.

O objetivo desta página é de apresentar alguns fundamentos básicos da liturgia da missa a fim de que o fiel católico tire todo o proveito espiritual que a Santa Eucaristia oferece para todos nós, a quase dois milênios a fio. O fiel católico deve ser, sobretudo, um fiel bem informado; se não nos salvarmos a culpa é nossa, já dizia São João Crisóstomo!.


PARTES DA MISSA


A missa é composta pelas seguintes etapas:

Abertura da Celebração;

Liturgia da Palavra;

Liturgia Eucarística;

Rito Final


ABERTURA DA CELEBRAÇÃO

Observando-se a Liturgia da Missa vemos que ela inicia-se com o canto e a
procissão de entrada. A seguir, o sacerdote dialoga com a comunidade,
acolhendo-a em nome de Deus. Segue-se o ato penitencial, as aclamações e
súplicas e a oração conclusiva.

Estes ritos têm por finalidade:

Reunir os fiéis, possibilitando-lhes uma comunhão;

Dispô-los a ouvir com proveito a Palavra de Deus;

E a celebrar frutuosamente a Eucaristia.

O Canto De Entrada e "Sinal da Cruz"

O canto está a serviço do louvor de Deus e de nossa santificação.
Quem canta, reza duas vezes.
Não é apenas para embelezar a Missa, mas para nos ajudar a rezar.
O canto de entrada deverá estar em plena sintonia com o momento litúrgico
que se celebra. Ele tem a função de:

favorecer a união dos fiéis;

Criar um clima festivo;

Introduzir o povo no mistério ou festa celebrados;

Acompanhar a procissão de entrada do celebrante e ministros.

Durante o Canto de Entrada, o celebrante que preside a Missa,
acompanhado dos Ministros ou Acólitos, dirige-se para o altar.
Faz uma inclinação profunda e depois beija o altar. O beijo tem um
endereço: não é propriamente para o mármore ou a madeira do altar,
mas para o Cristo, que é o centro de nossa piedade.
A procissão de entrada deve ser solene, passando pelo meio do povo,
especialmente nos dias festivos. Neste momento o Presidente faz o sinal da cruz
e toda a Assembléia o acompanha, dizendo ao final, Amém.
A expressão "Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo",
tem um sentido bíblico: não quer dizer apenas o "nome", como para nós,
ocidentais. "Nome", em sentido bíblico, quer dizer a própria pessoa.
Isto significa dizer que iniciamos a Missa colocando a nossa vida e toda
a ação nas mãos da Santíssima Trindade.

O diálogo do Celebrante com o povo

Estabelece uma comunicação inicial, criando a comunhão.
Pela saudação, o celebrante significa à Assembléia a presença do Senhor
no meio do seu povo. A resposta é o reconhecimento desta presença.
O diálogo simboliza o mistério da Igreja reunida e vem atualizar
o encontro de Cristo com o seu povo.

Preparação Penitencial

Os fiéis, unidos pelos cantos e diálogos, conscientes de sua reunião
em Cristo e de sua presença na assembléia confessam que são pecadores
se reconciliam entre si e com Deus.



Canto do Glória

É o hino pelo qual a Igreja louva, agradece e suplica ao Pai,
ao Filho e ao Espírito Santo


Oração do dia (coleta)

O celebrante, em nome de toda a Igreja reunida, se dirige a Deus,
por intermédio de Jesus Cristo. Há sempre uma oração do dia para cada
momento litúrgico, conforme estabelece o Missal Romano, cuja versão para
a língua portuguêsa, para o Brasil, foi aprovada pela Comisssão Episcopal
de Textos Litúrgicos (CETEL), da CNBB, em uso desde 25/09/91.
A oração da coleta exprime a índole da celebração e dirige,
pelas palavras do celebrante, uma súplica a Deus Pai, por Cristo,
no Espírito Santo.

Aqui todos os fiéis oram, em silêncio, por algum tempo.
No fim da oração a Assembléia aclama com um Amém.
Em seguida todos sentam-se para ouvir com atenção a Liturgia da Palavra.

LITURGIA DA PALAVRA

A Liturgia da Palavra é composta por

Leituras: Antigo Testamento, Novo Testamento, e Evangelho.

Cânticos Interlecionais: Salmo responsorial ou canto de meditação
e Aclamação ao Evangelho.

Homilia

Profissão de Fé

Oração Universal (Prece dos Fiéis).

Através das leituras, Deus fala a seu povo. Como por tradição, o ofício de proferir as leituras não é função presidencial, mas ministerial, convém que via de regra o diácono, ou na falta dele outro sacerdote, leia o Evangelho; o leitor faça as demais leituras.

Através dos cânticos, a Assembléia responde a Deus. O salmo responsorial ou gradual é tirado do Lecionário, pois cada um de seus textos se acha diretamente ligado à respectiva leitura; assim a acolhida dos salmos depende das leituras.

O cântico de aclamação ao Evangelho é feito através do "Aleluia" ou outro canto de acordo com o tempo litúrgico, preparado pela Equipe de Liturgia. O "Aleluia" é cantado em todos os tempos, exceto na Quaresma

A Homilia é a explicação da Palavras do Senhor. Convém que seja uma explicação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura ou de outro texto do Ordinário ou próprio da Missa do dia, levando em conta tanto o mistério celebrado, como as necessidades particulares dos ouvintes.

A Profissão de Fé é a adesão da comunidade à Palavra do Senhor. Ela tem por objetivo levar o povo a dar seu assentimento e resposta à palavra de Deus ouvida nas leituras e na homilia, bem como recordar-lhe a regra da fé antes de iniciar a celebração da Eucaristia. Quando cantado, deve sê-lo por todo o povo, seja por inteiro, seja alternadamente.



LITURGIA EUCARÍSTICA

Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e a ceia pascal,
que tornam continuamente presente na Igreja o sacrifício da cruz,
quando o sacerdote, representante do Cristo Senhor, realiza aquilo
mesmo que o Senhor fez e entregou aos discípulos para que o
fizessem em sua memória.

É composta pelas seguintes partes:

Preparação dos dons;

Oração Eucarística

Ritos da Comunhão.


Preparação dos dons ou das ofertas

Na Preparação sobre as oferendas, levam-se ao altar o pão e o vinho com água,
isto é, aqueles elementos que Cristo tomou em suas mãos.
Em primeiro lugar prepara-se o altar ou mesa do Senhor,
que é o centro de toda a liturgia eucarística.


Oração Eucarística

Na Oração Eucarística rendem-se graças a Deus por toda a obra salvífica
e as oferendas tornam-se Corpo e Sangue de Cristo.
Pela fração do mesmo pão manifesta-se a unidade dos fiéis e
pela comunhão os fiéis recebem o Corpo e o Sangue do Senhor
como os Apóstolos o receberam das mãos do próprio Cristo.

É o ponto central da ação litúrgica: é a ação de graças e consagração.

Por ela os fiéis se unem a Cristo para proclamar as maravilhas de Deus
e oferecer o verdadeiro sacrifício: oferecem o Cristo, pelo sacerdote;
e unidos a Cristo, oferecem a sim mesmos ao Pai.

Prefácio


Inicia-se pelo prefácio do celebrante, que é sempre oração de ação de graças
pela obra da salvação e de glorificação ao Pai.
O prefácio é variável e há um ou mais para cada tempo da Liturgia,
conforme o Missal Romano. Por exemplo: Prefácios do Advento, do Natal,
da Epifania, da Quaresma, da Paixão, da Páscoa, da Ascensão do Senhor,
O prefácio é um hino de "abertura" que nos introduz no Mistério Eucarístico.
Por isso, o presidente convida a Assembléia para elevar os corações a Deus,
dizendo: "Corações ao alto!". É um hino que proclama a santidade de Deus e
dá graças ao Senhor.

O final do prefácio é sempre igual. Termina com esta
aclamação "Santo, Santo, Santo A repetição, dizendo três vezes "Santo",
é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade.
É como se dissesse que Deus é "Santíssimo".
O que o profeta Isaías quer dizer é que ele é um homem de
lábios impuros, indigno de falar em nome de Deus, e que,
no entanto, viu a glória do Senhor no templo. Por isso estava
atemorizado e dizia: "Ai de mim, estou perdido!"
Então veio um anjo e purificou os seus lábios com uma brasa viva.
Esta passagem é uma lição para nós, que participamos da Eucaristia.
Também nós somos pecadores, de lábios impuros, e estamos nos
preparando para receber o Corpo do Senhor em nossa boca.

O Missal Romano apresenta cinco Orações Eucarísticas básicas
que contemplam os seguintes aspectos:

A Igreja invoca o Pai para que sejam consagrados os dons oferecidos
pela comunidade. (Orações Eucarísticas I e III)

A Igreja invoca o Pai para que sejam consagrados os dons oferecidos
pela comunidade. Os dons apresentados, pela ação do Espírito Santo, se tornarão corpo e sangue do Senhor (Orações Eucarísticas II e IV);

A ação de graças se prolonga: a criação do homem a desobediência
deste e o socorro salvífico, anunciado na esperança dos profetas,
e na encarnação do Filho de Deus, que entregou-se à morte, mas
ressuscitou glorioso, enviando o Espírito Santo
para levar à plenitude a obra da redenção
(Oração Eucarística IV, pag. 488 do Missal Romano)

A Igreja intercede pelo santo padre, pelo bispo local
e por todos os presentes (todas as Orações Eucarísticas);

A Igreja da terra se une aos santos do céu (Oração Eucarística I, pág. 469);

Os dons apresentados pela ação do Espírito Santo
se tornarão corpo e sangue do Senhor (Orações Eucarísticas I e III);

A narrativa da Instituição revive a última ceia na qual
Cristo instituiu o sacramento de sua paixão e ressurreição
(todas as Orações Eucarísticas);

A Igreja rememora o oferecimento do próprio Cristo ao Pai,
recordando sua paixão, ressurreição e ascensão ao céu.
É o verdadeiro ofertório da missa (todas as Orações Eucarísticas);

As intercessões são a prece pela qual se manifesta que a celebração eucarística
é feita em união com toda a Igreja, a da terra e a do céu, pelos vivos e mortos (todas as Orações Eucarísticas);

A doxologia (forma de louvor à glória de Deus)
final é a expressão da glorificação de Deus, uno e trino, que a
comunidade ratifica (todas as Orações Eucarísticas);

A igreja reconhece a necessidade de louvar a Deus.
Este louvor leva a Igreja a ser santa
(Oração Eucarística V, página 495 do Missal Romano).

Um detalhe interessante a ser observado pela Assembléia é o anúncio,
pelo celebrante, de "Tudo isto é Mistério da Fé!",
proferido logo após a narrativa da Instituição;


O Missal Romano apresenta ainda Orações Eucarísticas para
diversas circunstâncias com Missas com crianças (I, II e III),
sobre reconciliação (I, pág 866 e II, pág 871) entre outras.

Ritos da Comunhão

Visam preparar os fiéis para receberem o corpo e o sangue do Senhor
como alimento espiritual.

Na Oração do Senhor, o Pai-Nosso, os fiéis vivenciam os seguintes aspectos:

Todos sentem com filhos do mesmo Pai que está nos céus;

Pedem o pão de cada dia e a vinda do reino de Deus;

Imploram o perdão e perdoam seus irmãos.

A seguir a Assembléia pede paz e unidade para a Igreja.
Saúdam-se todos, fraternalmente, no amor do Senhor.
No abraço da paz todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros
a paz e a caridade.
Ao término todos voltam a fazer silêncio para que haja um clima de comunhão
associado às orações do momento. Aqui o celebrante parte o pão e coloca
um pedaço no cálice, rezando em silêncio: "Esta união do corpo e do sangue de Jesus,
o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber,
nos conserve para a vida eterna!"
Enquanto isso a Assembléia canta ou recita o "Cordeiro de Deus"

A seguir o celebrante reza em silêncio:
"Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo,
que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,
pela vossa morte destes vida ao mundo: livrai-me dos meus pecados e de
todo mal; pelo vosso corpo e pelo vosso sangue, dai-me cumprir
sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós."
ou ainda: "Senhor Jesus Cristo, o vosso corpo e o vosso sangue, que vou receber,
não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade,
sejam sustento e remédio para minha vida".

Agora temos a cumunhão propriamente dita, sendo o momento
da participação mais perfeita: comunhão com Cristo após a comunhão
com os irmãos. O sacerdote diz em voz alta: "Felizes os convidados
para a ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo".

Ao final, enquanto faz a purificação o celebrante reza em silêncio:
"Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que nossa boca recebeu.
E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno."
É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo
ou cântico de louvor.

Enquanto o celebrante comunga o corpo de Cristo,
inicia-se o canto da comunhão

RITO FINAL

Conhecido como o Rito da Bênção, é o desfecho da Santa Eucaristia.
Após os comunicados e avisos importantes a serem apresentados à comunidade
é uma boa prática que a Equipe de Liturgia indique à Assembléia
o compromisso da semana, baseada na liturgia que acaba de ser desenvolvida.

Benção final


Ao dar a bênção, o celebrante traça uma cruz sobre a Assembléia, e
todos podem inclinar a cabeça.


Não saia da igreja antes da bênção final.
A missa termina com a bênção e em seguida vem o canto final,
que deve ser alegre, pois foi uma felicidade ter participado da Missa.
E desejável também que a Assembléia só saia da igreja após a retirada do
celebrante, acólitos e ministros.


FONTE:Portal Católico